CID 10 – A59 – Tricomoníase

O que é a Tricomoníase (CID 10 – A59)?

A Tricomoníase, classificada sob o código CID 10 – A59, é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Esta condição afeta principalmente o trato urogenital de homens e mulheres, sendo mais prevalente em mulheres. A infecção é frequentemente assintomática, mas quando os sintomas aparecem, pode causar desconforto significativo.

Importância da Tricomoníase no contexto da saúde pública

A Tricomoníase é uma das ISTs mais comuns em todo o mundo, com implicações sérias para a saúde pública. Sua prevalência elevada entre populações sexualmente ativas, associada à possibilidade de transmissão e complicações associadas, torna essencial a compreensão e o manejo adequado desta infecção por parte dos profissionais de saúde.

Como a Tricomoníase é transmitida?

A transmissão da Tricomoníase ocorre principalmente através de relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada. A infecção pode ser transmitida tanto por contato vaginal quanto anal, e, embora menos comum, também pode ocorrer através do compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas. A infecção não é considerada transmissível por meio do beijo ou do contato casual.

Fatores de risco

  • Ter múltiplos parceiros sexuais.
  • Não utilizar preservativos durante as relações sexuais.
  • Histórico de outras ISTs.
  • Uso de drogas injetáveis.

Sintomas da Tricomoníase

Os sintomas da Tricomoníase variam entre homens e mulheres. Em mulheres, os sintomas mais comuns incluem:

  • Corrimento vaginal amarelo-esverdeado com odor forte.
  • Coceira e irritação na região vaginal.
  • Dor ao urinar.
  • Dor durante a relação sexual.

Nos homens, a infecção pode ser assintomática, mas, quando os sintomas estão presentes, podem incluir:

  • Corrimento uretral.
  • Queimação ao urinar.
  • Inchaço ou irritação no pênis.

Diagnóstico da Tricomoníase

O diagnóstico da Tricomoníase é geralmente feito através de exames clínicos e laboratoriais. Os profissionais de saúde podem utilizar:

  • Exame físico e histórico médico.
  • Exames de laboratório para detectar o protozoário em amostras de secreção vaginal ou uretral.
  • Testes de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) para maior precisão.

Tratamento da Tricomoníase

O tratamento da Tricomoníase é geralmente eficaz e envolve o uso de antibióticos, sendo o metronidazol e o tinidazol os mais comuns. Os pacientes são orientados a evitar relações sexuais até que o tratamento esteja completo, para prevenir a reinfecção e a transmissão.

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Como utilizar o tratamento no dia a dia

É importante que os profissionais de saúde instruam os pacientes sobre a adesão ao tratamento. Exemplos de orientações incluem:

  • Tomar a medicação exatamente como prescrita.
  • Retornar para uma consulta de acompanhamento para garantir que a infecção foi tratada corretamente.
  • Informar parceiros sexuais sobre a infecção para que também possam ser testados e tratados, se necessário.

Complicações da Tricomoníase

Se não tratada, a Tricomoníase pode levar a complicações sérias, como:

  • Infecções do trato urinário.
  • Infecções pélvicas, que podem resultar em infertilidade.
  • Aumento do risco de infecções pelo HIV.

Conceitos relacionados

Para uma compreensão mais ampla da Tricomoníase, é útil considerar outros conceitos relacionados, como:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): Um grupo de infecções que incluem gonorreia, sífilis e clamídia, que também têm implicações na saúde sexual.
  • Saúde sexual: Um aspecto crucial que envolve educação, prevenção e tratamento de ISTs.
  • Protozoários: O grupo de organismos unicelulares ao qual o Trichomonas vaginalis pertence.

Reflexão final e chamada à ação

A Tricomoníase é uma infecção que, embora comum, pode ter consequências graves se não tratada. Como profissionais de saúde, é fundamental que você esteja bem informado sobre esta condição para oferecer o melhor cuidado possível aos seus pacientes. Reforce a importância da prevenção através da educação e da promoção do uso de métodos de proteção, como preservativos. Ao conscientizar seus pacientes, você pode ajudar a reduzir a incidência dessa infecção e promover uma saúde sexual mais segura.

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